quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Os nossos conterrâneos Emigrantes partiram...

Durante alguns dias mostraram a sua vivacidade, o orgulho próprio e satisfação efusiva de quem procura ter um modo de vida melhor.
Foram os mais velhos que mataram saudades, enquanto os mais novos se espraiaram por menos tempo, neste Pais solarengo, cálido, mas expectante e interrogativo para eles, que em poucos dias não tiveram a oportunidade de verificarem como podem os seus avós, viverem com as minúsculas reformas ou com o amealhado pecúlio, que começa a desaparecer.
E mais uma vez nos deixam, e partem, enquanto outros começam incredulamente a pensar no dia em que, tal como os vizinhos ou familiares terão que emigrar para vencerem a vida.
A realidade negra e crua, define a sina desta Emigração da modernidade. Mas esta é a Emigração não desejada, dos nossos Jovens Licenciados, daqueles que por aqui não vislumbram o emprego e o futuro de uma vida familiar organizada neste Pais onde a população é cada vez mais reduzida.
Onde está o "grito do Ipiranga", a silenciosa revolta juvenil para contrariar este caminho?
Continua-se no conforto, a acreditar porventura, no impossível.
E Eles partem ... cada vez em maior número... e muitos sem destino.....
Hoje o " salto" ,é por via aérea ,enquanto a família puder ajudar...
E se o regresso acontece logo amanhã?!...
Haja, quem trave esta partida. Os Jovens fazem partem da identidade deste País.

João Teixeira
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