O Emigrante deve ser visto como um cidadão mobilizador de um factor importante para a vida económica do País.
A Emigração foi a partir da década de sessenta um sector que mais contribui para o desenvolvimento da região de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Podemos considerar que as remessas financeiras dos emigrantes, depositadas directamente ou transferidas para instituições bancarias levaram ao desenvolvimento socioeconómico do interior de Portugal.
Desde a década dos anos sessentas que foi notório a construção de habitação própria, a expansão da produção agro-industrial e até o parque de viaturas de matrículas estrangeiras invadiam nos meses de Verão as nossas aldeias e estradas, enquanto que mercados e feiras eram invadidos pelo frenesim das compras e mesmo do encontro de familiares e amigos.
Os Emigrantes vinham e partiam no comboio que ainda circulava, pela ainda existente, na época, a rede ferroviária nacional .
Os tempos de hoje são diferentes. Existem novos meios de transporte onde o avião ganhou destaque. Existe uma nova vaga de Emigração para os mesmos ou para outros destinos diferentes.
Mas nesta época do anos, as nossas aldeias, as procissões das festas religiosas ou outras ,continuam a sentir o fervilhar e admira-se o colorido dos milhares de Emigrantes que vêem temporariamente para depois voltarem a regressar com saudade, mas com a vontade de continuarem a trabalhar para si e família ,mas enaltecendo sempre o nome de Portugal.
O Emigrante merece o nosso respeito e admiração.....
Merecem o nosso carinho e a digna Homenagem das instituições do poder local que em cada Município desta Região e do nosso Pais os representam no âmbito da Cidadania.
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