O debate sobre o Mapa Judiciário realizado no passado dia 2 de Maio, na Assembleia da República, tornou-se "frustacional", para um elevado número de Autarcas que se deslocaram dos diversos municípios a Lisboa para nas galerias da Assembleia da República assistiram em forma de uma luta tornada "inglória" a um debate que de esperança, passou a pesadelo e a frustração.
Na verdade e parafraseando a Presidente da Assembleia da República, que ao chegar atrasada e já no final do debate, mostrou não ligar "ponta de um chavo" a esta tentativa de "não inconseguimento" que pairava na esperança dos representantes das populações locais e do interior abandonado mas onde há eleitores que contribuem para a eleição desses Deputados que se afirmam como representantes do povo.
A votação transformou-se num autêntico "balde de água gélida" deixando frustrados e defraudados quantos ainda acreditavam que os soberanos representantes do povo e acima de tudo o Governo aceitassem as propostas para que estes maiores símbolos do poder institucional municipal - os Tribunais- não fossem encerrados. De nada valeu mais esta luta inglória e "perversa", que a todos deixa " castrados " pelo " inconseguimento " da não aceitação do adiamento do encerramento para mais tarde, pois dia 1 de Setembro é a data anunciada para o "funeral" deste importante serviço publico em 47 Municípios.
Esta é porventura uma atitude e decisão que levara ao "princípio do fim" da agregação municipal, pois a extinção de serviços públicos levara á desagregação e a desertificação do interior.
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